domingo, 14 de dezembro de 2008

Armação dos Búzios - RJ

Localizada no litoral norte do estado do Rio de Janeiro, Armação dos Búzios tem sua origem em uma pequena aldeia de pescadores. No passado, foi povoada por índios Tamoios e depois por piratas franceses. Recebeu a visita da artista francesa Brigitte Bardot nos anos 60, e ficou famosa no mundo todo.
Atualmente é um dos destinos mais sofisticados do país, oferecendo serviços de altíssima qualidade para atender aos mais exigentes gostos de visitantes nacionais e internacionais.
Possui cerca de 20 praias com beleza incomparável, e ainda oferece roteiros históricos, culturais e ecoturísticos. Excelente local para a prática do mergulho, Búzios é o local perfeito para quem busca paz durante o dia e badalação à noite.


Praias: Búzios tem praias para todos os gostos. João Fernandes, João Fernandinho, Azeda, Azedinha e Rasa são calmas, boas para o banho. Os surfistas podem contar com as ondas fortes das praias Brava, de Tucuns e de Geribá. Para mergulho, as mais indicadas são as da Tartaruga e Ferradurinha. Quem pratica esportes náuticos prefere Manguinhos e Ferradura. Para quem só quer passear e tirar fotos, vale a pena conhecer as praias do Canto, da Armação e dos Ossos.


Mergulho: Uma fauna marinha privilegiada, em meio a águas cristalinas, faz de Búzios um verdadeiro aquário. A cidade tem vários operadores de mergulho que levam os visitantes interessados nessa prática ao encontro do mundo submarino.

Casa do Sino: Exemplo de construção típica buziana dos séculos passados.


Orla Bardot: É a agitada orla da Praia da Armação, repleta de bons restaurantes e com um píer que recebe turistas que chegam em transatlânticos durante o verão. Destaque para a escultura de bronze de Brigitte Bardot.


Rua das Pedras: Tem pouco mais de 400 metros, mas é um charme do início ao fim. Com restaurantes, bares, lojas e galerias de arte, é o centro da badalação da cidade.


Igreja de Sant’Ana: É um dos cartões postais da cidade. Sua arquitetura do século XVI é a primeira referência cristã da cidade. Do alto de sua torre é possível ver a Praia dos Ossos.

Informações:
Prefeitura Municipal de Armação dos Búzios: (22) 2623-1143
Informações turísticas: (22) 0800 24 9999/2623-2099
Aeroporto Hurberto Modiano: (22) 2629-1229 / 2644-1225
Rodoviária: (22) 2623-2050

sábado, 6 de dezembro de 2008

Antônio Prado - RS

A pacata cidade gaúcha de Antônio Prado reúne o maior acervo nacional de arquitetura urbana em madeira. No centro histórico, é possível encontrar 48 edificações tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que revelam o cuidado com que foram construídas pelos imigrantes italianos e, posteriormente, conservadas por seus descendentes.



Mas a preservação das raízes da colonização italiana não se limita ao tombamento do conjunto arquitetônico. Em Antônio Prado, os moradores mantêm vivas as tradições de seus ancestrais por meio de corais, artesanato e gastronomia. Em 1995, a cidade se tornou conhecida internacionalmente por servir de cenário para O Quatrilho, segundo filme brasileiro a receber uma indicação ao Oscar. Produzido por Fábio Barreto, o filme é baseado na obra de José Clemente Posenato, que retrata a vida dos imigrantes italianos na serra gaúcha no início do século passado.


As belezas naturais também estão presentes nesse destino, atraindo um número cada vez maior de adeptos dos esportes de aventura, que, em seus arredores, encontram locais perfeitos para a prática do rapel e do rafting.


Centro Histórico: Abriga 48 edificações em madeira tombadas pelo Iphan. A maior parte delas data do início do século XX. A cidade mantém o maior acervo nacional de arquitetura urbana em madeira.


Moinho d’Água: Fica na estrada Protásio Alves, a 3 km da cidade. É uma verdadeira relíquia deixada pelos colonizadores; ali, a moagem de milho é feita com roda movida por queda-d’água e pedra de moer.

Museu Municipal: Situado no casarão dos Marcantônio, retrata a imigração italiana, com mais de 500 objetos que contam os hábitos e costumes, é possível vivenciar uma casa com os artefatos que os imigrantes italianos utilizavam diariamente.


Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus - Símbolos Perenes da Fé: No entendimento dos imigrantes, fundar uma comunidade era escolher um santo protetor, construir uma igreja, ou um capitel que fosse, um campanário e um cemitério. Sobre esses símbolos da fé cristã iria girar a roda da história pessoal, familiar e comunitária. "Os costumes religiosos representam, sem dúvida, os elementos culturais de maior expressão em zona de colonização italiana", apropriadamente assinala o autor deste trabalho.
Site:

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Lucena - PB

Ao longo dos 15 km de faixa de praias , encontram-se as seguintes: Costinha, Fagundes, Gameleira, Ponta de Lucena, Lucena, Camaçari e Bonsucesso. Nestas é possível observar uma mistura entre areia clara e escura durante toda a faixa, ainda é notada a forte presença de águas azuis e esverdeadas, reina também os coqueiros que chamam a atenção pela sua altura e beleza.
Há também os mangues e manguezais e as lagoas naturais como as do Mangue da Capivara e dos Homens. Além desses, há os rios e as falésias localizadas na praia de Bonsucesso. Existem locais adequados para mergulho, canoagem e diversas outras modalidades de esportes náuticos.


Em frente à praia de ponta de Lucena ou praia do Holandês como também é conhecida, aparece bancos de areia e currais de peixes quando a maré está baixa, formando grandes piscinas naturais com águas rasas, o acesso é feito por meio de jangadas ou barcos.


Outro atrativo muito procurado pelos admiradores de esportes e aventura são as trilhas ecológicas ; existem várias, muitas até mesmo com mata atlântica natural e lagoas com águas transparentes. As trilhas podem ser feitas a pé, moto, bicicleta e inclusive carro.
A certa distância da praia de Lucena, muito próximo ao Rio Miriri (local de encontro com o mar) são encontradas pedras e água escura devido ao rio. Cruzando um trecho raso do rio e caminhando mais 300 metros é fácil de conhecer as ruínas da Igreja Nossa Senhora do Bonsucesso , sendo um bem tombado pelo IPHAEP de acordo com o Decreto 23.012 de 07 de maio de 2002.



Outro importante atrativo histórico-cultural é o Santuário de Nossa Senhora da Guia , distante cerca de nove quilômetros do centro da cidade, foi construído sobre um penhasco com total visão para a foz do Rio Paraíba. Hoje, o santuário encontra-se totalmente restaurado, funcionando normalmente com missas dominicais em dois horários, a primeira às 07:30h da manhã e a segunda às 09:30h da manhã.
Um importante patrimônio cultural no município é o Baleia Magic Park, também conhecido como o museu da baleia. Presentemente, as instalações estão totalmente fechadas para visitação, com inclusão do pequeno galpão onde estão guardados os arpões, esqueletos e outras lembranças da época quando a caça era vigorosa.
As manifestações tradicionais e populares são muitas. A festa de Nossa Senhora da Guia, realizada no mês de dezembro em Costinha, dividida em parte religiosa e profana. No mês de março, acontece a tradicional festa de São José em Fagundes. Em junho, celebra-se a festa de Santo Antônio em Gameleira, São Pedro em Costinha e Lucena e Sagrado Coração de Jesus, o padroeiro da cidade. No mês de dezembro, a comunidade de Ponta de Lucena realiza a festa de Nossa Senhora da Conceição.


Site:
http://www.lucena.pb.gov.br/


Informações:
Pousada Aconchego: (83) 3293-1004
Pousada Azul da Cor do Mar: (83) 32931107
Pousada Girasol: (83) 9148-2237
Pousada Rainha da Paz: (83) 32931109

domingo, 16 de novembro de 2008

Jaboatão dos Guararapes - PE

Jaboatão dos Guararapes é um dos maiores municípios da região metropolitana de Pernambuco. Os turistas que visitam a cidade acabam por desfrutar também das atrações das cidades vizinhas de Recife, distante 18 km, e Olinda, a 25 km.
Como a vizinha capital pernambucana, Jaboatão oferece opções culturais muito variadas. O Espaço Ária, por exemplo, realiza exposições de artistas plásticos e apresentações de dança. O Instituto Cultural Lula Cardoso Ayres, por sua vez, mantém mostra permanente das obras do artista pernambucano, além de galeria de arte, biblioteca, cinemateca e um café. E, para quem aprecia números inusitados, o Argúcia Café Teatro e Espaço Cultural oferece performances circenses, shows de música, peças teatrais e shows de drag queens.
Jaboatão também é festeira: tem um dos carnavais mais animados do estado, com desfiles de troças e agremiações. Também merece destaque a Festa de Nossa Senhora dos Prazeres, ou Festa da Pitomba, realizada na segunda-feira após a Páscoa. A comemoração conta com missas, procissão, shows com artistas locais e comidas típicas.

Suas férias não dispensam um mergulho no mar? Jaboatão também tem boas praias urbanas, de areias claras e finas. No fim da tarde, uma boa pedida é caminhar pela orla e apreciar a brisa marítima.



Praias: Jaboatão possui três praias com areias finas e coqueiros: Barra de Jangada fica na foz do Rio Jaboatão e tem aproximadamente 400 m de extensão; Candeias é urbana, tem cerca de 3 km e é boa para o banho; Piedade, também urbana, é a mais próxima de Recife e tem 4,5 km de litoral quebrado e ondulado.


Lagoa Azul: Localizada na Estrada de Prazeres, é freqüentada por praticantes de rapel seco e molhado, escalada em rocha, tirolesa, trekking e mergulho autônomo.


Igrejas: Como a vizinha Recife, Jaboatão também tem muitas igrejas de valor histórico. Entre elas, destacam-se Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, erguida no século XVIII pela Irmandade dos Pretos; a Igreja de Nossa Senhora do Loreto, construída em estilo maneirista, em 1660; e a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, também maneirista, datada de 1683 e localizada à beira-mar.

Parque Histórico Nacional dos Guararapes: Com área total de 363 ha, o parque possui painéis explicativos e uma maquete que simula as batalhas entre luso-brasileiros e holandeses, ocorridas em seus morros durante a Guerra da Restauração Pernambucana.


Ciclo Junino: Os festejos juninos da cidade duram dez dias. A comemoração inclui missas, procissões, promessas, concursos de quadrilhas e arraiais com barracas de comidas e bebidas típicas, além de um palco para shows artísticos, bacamarteiros e trios de sanfoneiros.

domingo, 9 de novembro de 2008

Ouro Preto - MG

Ouro Preto está acima do bem e do mal. Quem não pensa assim não aproveita bem a cidade. é extremamente humana, por isso mesmo corajosa e cruel. A crueldade está escrita nas paredes entumecidas pela queima de óleo de baleia das antigas minas de ouro. Os escravos eram forçados a entrar em pequenas aberturas e lá ficavam praticamente o dia inteiro, respirando a fumaça das tochas, o suor exausto e o sufocante exalar de urina e fezes. Já a coragem repousa resplandecente no Panteão da Liberdade, onde descansam os restos daqueles que um dia sonharam a independência de Minas Gerais e também, e por que não, do Brasil.
Em Ouro Preto não há lugar para maniqueísmos. Devemos apenas nos remeter a uma época sem leis; uma sopa caótica de interesses que tomou forma e deu origem à primeira sociedade com características modernas do Brasil. Se nosso país nasceu em algum ponto do litoral, sua concepção como nação se deu em Minas. E sua mãe foi Vila Rica e seu alimento o ouro.
Por seu valor, Ouro Preto foi decretada Cidade Monumento Nacional em 1933. Os olhares e o reconhecimento do mundo viriam em 1980, quando a Unesco a declarou Patrimônio Cultural da Humanidade. Seu legado é maior que as fronteiras, sua essência é a própria essência do homem.

Capela do Bom Jesus da Pobreza: No Largo das Forras está a Capela de Bom Jesus Agonizante, também conhecida por Bom Jesus da Pobreza. Sua construção deve datar da segunda metade do século XVIII. É simples, trazendo uma espécie de sineira na parte lateral da fachada. O seu interior também é marcado pela simplicidade. Os destaques são: uma pintura no forro, mostrando o Pai Eterno, o Espírito Santo e uma bela imagem do Cristo Agonizante com olhos de vidro e "rubis" nas chagas.

Capela ou Santuário de Santíssima Trindade: Duzentos e vinte e seis anos de fé à Santíssima Trindade marcam a história desse Santuário. O piedoso ermitão, Antônio Fraga, após recolher esmolas pela região das minas, deu início à construção de uma pequenina capela em homenagem à Santíssima Trindade. Com o passar do templo, outros ermitões foram se sucedendo ao zelar pelo templo. Em 1810, o tenente João Antônio de Campos, que administrava a capela, decidiu construir uma nova para abrigar um maior número de fiéis. As "plantas e riscos" foram elaborados por Manuel Victor de Jesus. Até 1853, não estava vinculada a nenhuma irmandade ou confraria. A partir dessa data, passou a ser administrada pela Confraria da Santíssima Trindade. As reformas, executadas em 1923, descaracterizaram a construção. Nos anos 60, recebeu o título de Santuário por ser um local de peregrinação, atraindo fiéis de várias regiões que transformaram o Jubileu da Santíssima Trindade em uma das grandes festas religiosas de Minas Gerais. Sua data é móvel, acontecendo entre os meses de maio e junho.

Igreja São Francisco de Assis : A mais famosa de Ouro Preto, um dos exemplares mais magníficos do barroco mineiro. Sua construção foi iniciada em 1766. é considerada obra-prima de Aleijadinho, responsável pelo risco geral do prédio, portada, tribuna do altar-mor, altares laterais e capela-mor. São também suas as esculturas da portada e dos púlpitos. Mestre Ataíde conferiu excelência artística ao teto, representando a assunção de Nossa Senhora. A arquitetura desta igreja tem inspiração militar.

Museu da Inconfidência : sua construção foi iniciada em 1785, com intuito de servir como Casa da Câmara e cadeia. Para a obra o governador de Minas, Luís da Cunha Menezes, usou sentenciados e escravos recapturados nos quilombos e convocou ainda um exército de pedreiros, carpinteiros e artistas. Reúne valiosa coleção de objetos e manuscritos referentes à Inconfidência, obras atribuídas a Aleijadinho, Xavier de Brito, Mestre Ataíde, Servas... além de indumentárias, mobiliário e variados objetos do séculos XVIII e XIX. Destacam-se o Panteão dos Inconfidentes (onde se encontram os restos mortais dos principais nomes do movimento), pedaços da forca em que morreu Tiradentes e a primeira edição do livro "Marília de Dirceu".

Serra de São José: Tiradentes desfruta do privilégio de ter a bela serra de São José como cenário para o seu tão bem conservado conjunto arquitetônico. De suas partes mais altas, descortinam-se lindas paisagens.Além de proporcionar interessantes alternativas para passeios ecológicos, por agregar nascentes, quedas d'água e uma apreciável flora constituída de orquídeas, bromélias e várias espécies de árvores, a serra ainda permite caminhadas, cavalgadas, escaladas e banhos refrescantes em poços de águas transparentes.A serra de São José é a maior formação natural da região em que se situam também outros municípios como Coronel Xavier Chaves, Prados, Santa Cruz de Minas e São João del Rei. Com estrutura de quartzito e paredões de rocha viva que podem ultrapassar os 100 metros, a serra é um reduto ecológico que ocupa área aproximada de 15 quilômetros quadrados, altitude média de 1.100 metros e sua maior largura é de 500 metros.
Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar: O projeto desta igreja, considerada uma das mais requintadas do barroco, é atribuído a Pedro Gomes Chaves. A talha da capela-mor foi executada por Francisco Xavier de Brito. O acervo ainda inclui magnífica talha coberta de ouro e mais de quatrocentos anjos esculpidos. Foram empregados em sua ornamentação cerca de 400 quilos de ouro e 400 de prata. Em anexo, na sacristia, está o Museu de Arte Sacra do Pilar.

domingo, 2 de novembro de 2008

Porto Velho - RO

Porto Velho está situada à margem direita do Rio Madeira. Nasceu em conseqüência da construção da Estrada de Ferro Madeira–Mamoré em 1907, que contou com a participação de trabalhadores vindos de todos os recantos do Brasil e de vários países.
O município conta com aeroporto internacional e grandes empreendimentos turísticos. As gastronomias nacional, internacional e regional também estão presentes no cardápio local, para deleite dos visitantes.
Além da lembrança da Ferrovia Madeira–Mamoré, Porto Velho oferece outras belíssimas atrações, como cachoeiras e parques ecológicos. Por estar localizada às margens do Rio Madeira, constitui o ponto inicial da hidrovia que passa por Manaus e chega ao Oceano Atlântico. Suas águas atraem os amantes da pesca esportiva e turistas que queiram realizar agradáveis passeios de barco.
Entre as manifestações culturais da região, destaca-se o Festival Flor do Maracujá, uma festa que promove as tradições indígenas e nordestinas e o folclore junino com apresentações de bois-bumbás, de quadrilhas e a venda de comidas típicas. Outro atrativo local é a Jerusalém da Amazônia, cidade cenográfica onde se encena o Homem de Nazaré, espetáculo teatral que retrata a Paixão e Morte de Cristo. O espetáculo ocorre durante a Semana Santa e atrai cerca de duas mil pessoas.
O artesanato indígena também tem presença garantida na cidade. Ele é a maior expressão de como se utilizar matéria-prima natural de forma sustentável, sem agressão ao meio ambiente. Os indígenas de Rondônia são pioneiros na utilização de sementes para fazer colares e pulseiras, hoje denominadas biojóias.
Museu da Estrada de Ferro: Foi graças à desativação da E. F. M. M. que um de seus galpões à margem do Rio Madeira foi transformado em Museu. Preservando os bens históricos da ferrovia, o Museu reúne várias peças da época de sua construção e funcionamento. Além da primeira locomotiva trazida para a Amazônia, a Cel. Churchill, pode-se apreciar também uma Cegonha e um Velocípede, usados no transporte de feitores que fiscalizavam a linha, tornos, máquinas, móveis, fotografias de operários, livros, documentos e muito mais.

Os armazéns de carga e descarga: Existem dois armazéns de carga e descarga, erguidos à margem do rio Madeira, medindo 50 x 20m cada um, cobertos e fechados lateralmente por chapas de zinco galvanizado e piso de concreto. O primeiro, de nº 1, foi construído em 1912, e o segundo, de nº 2, em 1943, para dar respaldo a intensificação da produção de borracha durante a 2ª Guerra Mundial. Foram projetados e pré-fabricados nos Estados Unidos e usados com depósitos para armazenar as mercadorias que abasteciam os seringais e para abrigar a produção extrativista que eram embarcadas para fora da região. Hoje o Armazém nº 1 é utilizado para acomodar o acervo do Museu Ferroviário.

A Estação de Porto Velho: A estação nº 1, em Porto Velho, foi construída junto com a ferrovia e foi inaugurada, também, em 1912 e destinava-se à venda de passagens, de embarque e desembarque de passageiros, para despacho de documentos e comunicação. Foi construída em alvenaria de tijolos aparentes e sem furos, com janelas de madeira e vidros, coberta com telhas de barro, do tipo francesa, avarandada em todos os lados e onde foram utilizados trilhos na sustentação. Após a reativação foi utilizada como Museu Ferroviário e, posteriormente o acervo foi transferido depois para o Armazém nº 1.

Pesca Esportiva: Os rios Jamari, Verde e Madeira são piscosos, rodeados por florestas e, durante o verão, por praias fluviais. Ali, tem-se a oportunidade de observar o boto, a rica diversidade biológica, as vilas e comunidades de ribeirinhos. Para os adeptos da pesca, há grande variedade de peixes de couro como pirarara, pintado, jaú e dourado. E peixes de escamas, como pirapitinga, tambaqui, tucunaré, jatuarana, piranha-caju e preta, cachorra, bicuda, pião e traíra.

Complexo da Estrada de Ferro Madeira–Mamoré (EFMM): A Estrada de Ferro Madeira–Mamoré foi construída no período de 1907 a 1912, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim, com extensão de 366 km. Representa um marco importante para história da Amazônia e do Brasil, haja vista que homens de quase todos os cantos do mundo vieram, lutaram e pereceram ali, o que tornou a via férrea um patrimônio histórico de além fronteiras.

Projeto de Preservação do Pirarucu e Aruanã: Está localizado a 150 km de Porto Velho, com extensão de 104 mil ha. É a maior reserva de reprodução da vida aquática de Rondônia, com destaque para o pirarucu e o aruanã. A reserva dispõe de excelentes condições para observação da flora e de exemplares da fauna como garças-brancas e cor-de-rosa.
Informações:
Prefeitura Municipal de Porto Velho: (69) 3216-4637
Aeroporto de Porto Velho: (69) 3025-7450
Rodoviária: (69) 3222-2233
Sites:

domingo, 26 de outubro de 2008

Santa Cruz Cabrália - BA

A história de Santa Cruz Cabrália se confunde com a história do Brasil. Foi num ilhéu de águas claras, próximo de onde hoje se localiza a cidade baiana, que o navegador português Pedro Álvares Cabral ancorou suas naus e mandou realizar a primeira missa em terras brasileiras, no dia 26 de abril de 1500. Assim como a vizinha Porto Seguro, Cabrália – como é mais conhecida – também possui praias e paisagens paradisíacas. O visitante pode, ainda, fazer passeios de escuna a recifes que fazem parte do seu litoral.


O Centro Histórico também é destaque na cidade. Ele contém construções datadas dos séculos XVII e XVIII, tais como a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, de 1630. Foi tombado como Patrimônio Histórico, Cultural e Paisagístico em 1981.

Museu do Índio: A exposição permanente retrata o cotidiano indígena em múltiplos aspectos como, por exemplo, o modo de dormir e de preparar alimentos.


Rio João de Tiba: O rio, que passa por entre o manguezal, é indicado para pesca, passeios de barco e prática de esportes náuticos. Nele, há várias cachoeiras, como a Toma Calção e a Cachoeira Grande.

Coroa Alta: Recifes situados no litoral norte de Cabrália. Na maré baixa, formam-se ali várias piscinas naturais. Ideal para banhos, mergulho e passeios náuticos. Chega-se lá a bordo de escunas que partem do porto de Cabrália.

Ilhéu de Coroa Vermelha: Situado na Baía Cabrália, corresponde ao local onde Cabral desembarcou com sua armada. Fica a 7 km do centro da cidade.



Praia de Coroa Vermelha: Águas tranqüilas. Uma cruz marca o local da primeira missa realizada no Brasil. Ao longo da orla, é possível saborear comidas típicas e conhecer o artesanato dos índios pataxós.



Praia de Santo André: É considerada uma das mais belas e exóticas praias do Brasil. Por estar à foz do Rio João de Tiba, é de água doce na vazante da maré e salgada na enchente.
Praia do MutariAs ondas fracas de Mutari atraem os adeptos do caiaque e do bodyboard. Fica a seis quilômetros do centro.



Praias de Santo Antônio e do Guaiú: Localizadas na Área de Proteção Ambiental Santo Antônio. A primeira é margeada por extensos coqueirais e a segunda é semideserta, com mar calmo.