sábado, 6 de dezembro de 2008

Antônio Prado - RS

A pacata cidade gaúcha de Antônio Prado reúne o maior acervo nacional de arquitetura urbana em madeira. No centro histórico, é possível encontrar 48 edificações tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que revelam o cuidado com que foram construídas pelos imigrantes italianos e, posteriormente, conservadas por seus descendentes.



Mas a preservação das raízes da colonização italiana não se limita ao tombamento do conjunto arquitetônico. Em Antônio Prado, os moradores mantêm vivas as tradições de seus ancestrais por meio de corais, artesanato e gastronomia. Em 1995, a cidade se tornou conhecida internacionalmente por servir de cenário para O Quatrilho, segundo filme brasileiro a receber uma indicação ao Oscar. Produzido por Fábio Barreto, o filme é baseado na obra de José Clemente Posenato, que retrata a vida dos imigrantes italianos na serra gaúcha no início do século passado.


As belezas naturais também estão presentes nesse destino, atraindo um número cada vez maior de adeptos dos esportes de aventura, que, em seus arredores, encontram locais perfeitos para a prática do rapel e do rafting.


Centro Histórico: Abriga 48 edificações em madeira tombadas pelo Iphan. A maior parte delas data do início do século XX. A cidade mantém o maior acervo nacional de arquitetura urbana em madeira.


Moinho d’Água: Fica na estrada Protásio Alves, a 3 km da cidade. É uma verdadeira relíquia deixada pelos colonizadores; ali, a moagem de milho é feita com roda movida por queda-d’água e pedra de moer.

Museu Municipal: Situado no casarão dos Marcantônio, retrata a imigração italiana, com mais de 500 objetos que contam os hábitos e costumes, é possível vivenciar uma casa com os artefatos que os imigrantes italianos utilizavam diariamente.


Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus - Símbolos Perenes da Fé: No entendimento dos imigrantes, fundar uma comunidade era escolher um santo protetor, construir uma igreja, ou um capitel que fosse, um campanário e um cemitério. Sobre esses símbolos da fé cristã iria girar a roda da história pessoal, familiar e comunitária. "Os costumes religiosos representam, sem dúvida, os elementos culturais de maior expressão em zona de colonização italiana", apropriadamente assinala o autor deste trabalho.
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