sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Lucena - PB

Ao longo dos 15 km de faixa de praias , encontram-se as seguintes: Costinha, Fagundes, Gameleira, Ponta de Lucena, Lucena, Camaçari e Bonsucesso. Nestas é possível observar uma mistura entre areia clara e escura durante toda a faixa, ainda é notada a forte presença de águas azuis e esverdeadas, reina também os coqueiros que chamam a atenção pela sua altura e beleza.
Há também os mangues e manguezais e as lagoas naturais como as do Mangue da Capivara e dos Homens. Além desses, há os rios e as falésias localizadas na praia de Bonsucesso. Existem locais adequados para mergulho, canoagem e diversas outras modalidades de esportes náuticos.


Em frente à praia de ponta de Lucena ou praia do Holandês como também é conhecida, aparece bancos de areia e currais de peixes quando a maré está baixa, formando grandes piscinas naturais com águas rasas, o acesso é feito por meio de jangadas ou barcos.


Outro atrativo muito procurado pelos admiradores de esportes e aventura são as trilhas ecológicas ; existem várias, muitas até mesmo com mata atlântica natural e lagoas com águas transparentes. As trilhas podem ser feitas a pé, moto, bicicleta e inclusive carro.
A certa distância da praia de Lucena, muito próximo ao Rio Miriri (local de encontro com o mar) são encontradas pedras e água escura devido ao rio. Cruzando um trecho raso do rio e caminhando mais 300 metros é fácil de conhecer as ruínas da Igreja Nossa Senhora do Bonsucesso , sendo um bem tombado pelo IPHAEP de acordo com o Decreto 23.012 de 07 de maio de 2002.



Outro importante atrativo histórico-cultural é o Santuário de Nossa Senhora da Guia , distante cerca de nove quilômetros do centro da cidade, foi construído sobre um penhasco com total visão para a foz do Rio Paraíba. Hoje, o santuário encontra-se totalmente restaurado, funcionando normalmente com missas dominicais em dois horários, a primeira às 07:30h da manhã e a segunda às 09:30h da manhã.
Um importante patrimônio cultural no município é o Baleia Magic Park, também conhecido como o museu da baleia. Presentemente, as instalações estão totalmente fechadas para visitação, com inclusão do pequeno galpão onde estão guardados os arpões, esqueletos e outras lembranças da época quando a caça era vigorosa.
As manifestações tradicionais e populares são muitas. A festa de Nossa Senhora da Guia, realizada no mês de dezembro em Costinha, dividida em parte religiosa e profana. No mês de março, acontece a tradicional festa de São José em Fagundes. Em junho, celebra-se a festa de Santo Antônio em Gameleira, São Pedro em Costinha e Lucena e Sagrado Coração de Jesus, o padroeiro da cidade. No mês de dezembro, a comunidade de Ponta de Lucena realiza a festa de Nossa Senhora da Conceição.


Site:
http://www.lucena.pb.gov.br/


Informações:
Pousada Aconchego: (83) 3293-1004
Pousada Azul da Cor do Mar: (83) 32931107
Pousada Girasol: (83) 9148-2237
Pousada Rainha da Paz: (83) 32931109

domingo, 16 de novembro de 2008

Jaboatão dos Guararapes - PE

Jaboatão dos Guararapes é um dos maiores municípios da região metropolitana de Pernambuco. Os turistas que visitam a cidade acabam por desfrutar também das atrações das cidades vizinhas de Recife, distante 18 km, e Olinda, a 25 km.
Como a vizinha capital pernambucana, Jaboatão oferece opções culturais muito variadas. O Espaço Ária, por exemplo, realiza exposições de artistas plásticos e apresentações de dança. O Instituto Cultural Lula Cardoso Ayres, por sua vez, mantém mostra permanente das obras do artista pernambucano, além de galeria de arte, biblioteca, cinemateca e um café. E, para quem aprecia números inusitados, o Argúcia Café Teatro e Espaço Cultural oferece performances circenses, shows de música, peças teatrais e shows de drag queens.
Jaboatão também é festeira: tem um dos carnavais mais animados do estado, com desfiles de troças e agremiações. Também merece destaque a Festa de Nossa Senhora dos Prazeres, ou Festa da Pitomba, realizada na segunda-feira após a Páscoa. A comemoração conta com missas, procissão, shows com artistas locais e comidas típicas.

Suas férias não dispensam um mergulho no mar? Jaboatão também tem boas praias urbanas, de areias claras e finas. No fim da tarde, uma boa pedida é caminhar pela orla e apreciar a brisa marítima.



Praias: Jaboatão possui três praias com areias finas e coqueiros: Barra de Jangada fica na foz do Rio Jaboatão e tem aproximadamente 400 m de extensão; Candeias é urbana, tem cerca de 3 km e é boa para o banho; Piedade, também urbana, é a mais próxima de Recife e tem 4,5 km de litoral quebrado e ondulado.


Lagoa Azul: Localizada na Estrada de Prazeres, é freqüentada por praticantes de rapel seco e molhado, escalada em rocha, tirolesa, trekking e mergulho autônomo.


Igrejas: Como a vizinha Recife, Jaboatão também tem muitas igrejas de valor histórico. Entre elas, destacam-se Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, erguida no século XVIII pela Irmandade dos Pretos; a Igreja de Nossa Senhora do Loreto, construída em estilo maneirista, em 1660; e a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, também maneirista, datada de 1683 e localizada à beira-mar.

Parque Histórico Nacional dos Guararapes: Com área total de 363 ha, o parque possui painéis explicativos e uma maquete que simula as batalhas entre luso-brasileiros e holandeses, ocorridas em seus morros durante a Guerra da Restauração Pernambucana.


Ciclo Junino: Os festejos juninos da cidade duram dez dias. A comemoração inclui missas, procissões, promessas, concursos de quadrilhas e arraiais com barracas de comidas e bebidas típicas, além de um palco para shows artísticos, bacamarteiros e trios de sanfoneiros.

domingo, 9 de novembro de 2008

Ouro Preto - MG

Ouro Preto está acima do bem e do mal. Quem não pensa assim não aproveita bem a cidade. é extremamente humana, por isso mesmo corajosa e cruel. A crueldade está escrita nas paredes entumecidas pela queima de óleo de baleia das antigas minas de ouro. Os escravos eram forçados a entrar em pequenas aberturas e lá ficavam praticamente o dia inteiro, respirando a fumaça das tochas, o suor exausto e o sufocante exalar de urina e fezes. Já a coragem repousa resplandecente no Panteão da Liberdade, onde descansam os restos daqueles que um dia sonharam a independência de Minas Gerais e também, e por que não, do Brasil.
Em Ouro Preto não há lugar para maniqueísmos. Devemos apenas nos remeter a uma época sem leis; uma sopa caótica de interesses que tomou forma e deu origem à primeira sociedade com características modernas do Brasil. Se nosso país nasceu em algum ponto do litoral, sua concepção como nação se deu em Minas. E sua mãe foi Vila Rica e seu alimento o ouro.
Por seu valor, Ouro Preto foi decretada Cidade Monumento Nacional em 1933. Os olhares e o reconhecimento do mundo viriam em 1980, quando a Unesco a declarou Patrimônio Cultural da Humanidade. Seu legado é maior que as fronteiras, sua essência é a própria essência do homem.

Capela do Bom Jesus da Pobreza: No Largo das Forras está a Capela de Bom Jesus Agonizante, também conhecida por Bom Jesus da Pobreza. Sua construção deve datar da segunda metade do século XVIII. É simples, trazendo uma espécie de sineira na parte lateral da fachada. O seu interior também é marcado pela simplicidade. Os destaques são: uma pintura no forro, mostrando o Pai Eterno, o Espírito Santo e uma bela imagem do Cristo Agonizante com olhos de vidro e "rubis" nas chagas.

Capela ou Santuário de Santíssima Trindade: Duzentos e vinte e seis anos de fé à Santíssima Trindade marcam a história desse Santuário. O piedoso ermitão, Antônio Fraga, após recolher esmolas pela região das minas, deu início à construção de uma pequenina capela em homenagem à Santíssima Trindade. Com o passar do templo, outros ermitões foram se sucedendo ao zelar pelo templo. Em 1810, o tenente João Antônio de Campos, que administrava a capela, decidiu construir uma nova para abrigar um maior número de fiéis. As "plantas e riscos" foram elaborados por Manuel Victor de Jesus. Até 1853, não estava vinculada a nenhuma irmandade ou confraria. A partir dessa data, passou a ser administrada pela Confraria da Santíssima Trindade. As reformas, executadas em 1923, descaracterizaram a construção. Nos anos 60, recebeu o título de Santuário por ser um local de peregrinação, atraindo fiéis de várias regiões que transformaram o Jubileu da Santíssima Trindade em uma das grandes festas religiosas de Minas Gerais. Sua data é móvel, acontecendo entre os meses de maio e junho.

Igreja São Francisco de Assis : A mais famosa de Ouro Preto, um dos exemplares mais magníficos do barroco mineiro. Sua construção foi iniciada em 1766. é considerada obra-prima de Aleijadinho, responsável pelo risco geral do prédio, portada, tribuna do altar-mor, altares laterais e capela-mor. São também suas as esculturas da portada e dos púlpitos. Mestre Ataíde conferiu excelência artística ao teto, representando a assunção de Nossa Senhora. A arquitetura desta igreja tem inspiração militar.

Museu da Inconfidência : sua construção foi iniciada em 1785, com intuito de servir como Casa da Câmara e cadeia. Para a obra o governador de Minas, Luís da Cunha Menezes, usou sentenciados e escravos recapturados nos quilombos e convocou ainda um exército de pedreiros, carpinteiros e artistas. Reúne valiosa coleção de objetos e manuscritos referentes à Inconfidência, obras atribuídas a Aleijadinho, Xavier de Brito, Mestre Ataíde, Servas... além de indumentárias, mobiliário e variados objetos do séculos XVIII e XIX. Destacam-se o Panteão dos Inconfidentes (onde se encontram os restos mortais dos principais nomes do movimento), pedaços da forca em que morreu Tiradentes e a primeira edição do livro "Marília de Dirceu".

Serra de São José: Tiradentes desfruta do privilégio de ter a bela serra de São José como cenário para o seu tão bem conservado conjunto arquitetônico. De suas partes mais altas, descortinam-se lindas paisagens.Além de proporcionar interessantes alternativas para passeios ecológicos, por agregar nascentes, quedas d'água e uma apreciável flora constituída de orquídeas, bromélias e várias espécies de árvores, a serra ainda permite caminhadas, cavalgadas, escaladas e banhos refrescantes em poços de águas transparentes.A serra de São José é a maior formação natural da região em que se situam também outros municípios como Coronel Xavier Chaves, Prados, Santa Cruz de Minas e São João del Rei. Com estrutura de quartzito e paredões de rocha viva que podem ultrapassar os 100 metros, a serra é um reduto ecológico que ocupa área aproximada de 15 quilômetros quadrados, altitude média de 1.100 metros e sua maior largura é de 500 metros.
Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar: O projeto desta igreja, considerada uma das mais requintadas do barroco, é atribuído a Pedro Gomes Chaves. A talha da capela-mor foi executada por Francisco Xavier de Brito. O acervo ainda inclui magnífica talha coberta de ouro e mais de quatrocentos anjos esculpidos. Foram empregados em sua ornamentação cerca de 400 quilos de ouro e 400 de prata. Em anexo, na sacristia, está o Museu de Arte Sacra do Pilar.

domingo, 2 de novembro de 2008

Porto Velho - RO

Porto Velho está situada à margem direita do Rio Madeira. Nasceu em conseqüência da construção da Estrada de Ferro Madeira–Mamoré em 1907, que contou com a participação de trabalhadores vindos de todos os recantos do Brasil e de vários países.
O município conta com aeroporto internacional e grandes empreendimentos turísticos. As gastronomias nacional, internacional e regional também estão presentes no cardápio local, para deleite dos visitantes.
Além da lembrança da Ferrovia Madeira–Mamoré, Porto Velho oferece outras belíssimas atrações, como cachoeiras e parques ecológicos. Por estar localizada às margens do Rio Madeira, constitui o ponto inicial da hidrovia que passa por Manaus e chega ao Oceano Atlântico. Suas águas atraem os amantes da pesca esportiva e turistas que queiram realizar agradáveis passeios de barco.
Entre as manifestações culturais da região, destaca-se o Festival Flor do Maracujá, uma festa que promove as tradições indígenas e nordestinas e o folclore junino com apresentações de bois-bumbás, de quadrilhas e a venda de comidas típicas. Outro atrativo local é a Jerusalém da Amazônia, cidade cenográfica onde se encena o Homem de Nazaré, espetáculo teatral que retrata a Paixão e Morte de Cristo. O espetáculo ocorre durante a Semana Santa e atrai cerca de duas mil pessoas.
O artesanato indígena também tem presença garantida na cidade. Ele é a maior expressão de como se utilizar matéria-prima natural de forma sustentável, sem agressão ao meio ambiente. Os indígenas de Rondônia são pioneiros na utilização de sementes para fazer colares e pulseiras, hoje denominadas biojóias.
Museu da Estrada de Ferro: Foi graças à desativação da E. F. M. M. que um de seus galpões à margem do Rio Madeira foi transformado em Museu. Preservando os bens históricos da ferrovia, o Museu reúne várias peças da época de sua construção e funcionamento. Além da primeira locomotiva trazida para a Amazônia, a Cel. Churchill, pode-se apreciar também uma Cegonha e um Velocípede, usados no transporte de feitores que fiscalizavam a linha, tornos, máquinas, móveis, fotografias de operários, livros, documentos e muito mais.

Os armazéns de carga e descarga: Existem dois armazéns de carga e descarga, erguidos à margem do rio Madeira, medindo 50 x 20m cada um, cobertos e fechados lateralmente por chapas de zinco galvanizado e piso de concreto. O primeiro, de nº 1, foi construído em 1912, e o segundo, de nº 2, em 1943, para dar respaldo a intensificação da produção de borracha durante a 2ª Guerra Mundial. Foram projetados e pré-fabricados nos Estados Unidos e usados com depósitos para armazenar as mercadorias que abasteciam os seringais e para abrigar a produção extrativista que eram embarcadas para fora da região. Hoje o Armazém nº 1 é utilizado para acomodar o acervo do Museu Ferroviário.

A Estação de Porto Velho: A estação nº 1, em Porto Velho, foi construída junto com a ferrovia e foi inaugurada, também, em 1912 e destinava-se à venda de passagens, de embarque e desembarque de passageiros, para despacho de documentos e comunicação. Foi construída em alvenaria de tijolos aparentes e sem furos, com janelas de madeira e vidros, coberta com telhas de barro, do tipo francesa, avarandada em todos os lados e onde foram utilizados trilhos na sustentação. Após a reativação foi utilizada como Museu Ferroviário e, posteriormente o acervo foi transferido depois para o Armazém nº 1.

Pesca Esportiva: Os rios Jamari, Verde e Madeira são piscosos, rodeados por florestas e, durante o verão, por praias fluviais. Ali, tem-se a oportunidade de observar o boto, a rica diversidade biológica, as vilas e comunidades de ribeirinhos. Para os adeptos da pesca, há grande variedade de peixes de couro como pirarara, pintado, jaú e dourado. E peixes de escamas, como pirapitinga, tambaqui, tucunaré, jatuarana, piranha-caju e preta, cachorra, bicuda, pião e traíra.

Complexo da Estrada de Ferro Madeira–Mamoré (EFMM): A Estrada de Ferro Madeira–Mamoré foi construída no período de 1907 a 1912, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim, com extensão de 366 km. Representa um marco importante para história da Amazônia e do Brasil, haja vista que homens de quase todos os cantos do mundo vieram, lutaram e pereceram ali, o que tornou a via férrea um patrimônio histórico de além fronteiras.

Projeto de Preservação do Pirarucu e Aruanã: Está localizado a 150 km de Porto Velho, com extensão de 104 mil ha. É a maior reserva de reprodução da vida aquática de Rondônia, com destaque para o pirarucu e o aruanã. A reserva dispõe de excelentes condições para observação da flora e de exemplares da fauna como garças-brancas e cor-de-rosa.
Informações:
Prefeitura Municipal de Porto Velho: (69) 3216-4637
Aeroporto de Porto Velho: (69) 3025-7450
Rodoviária: (69) 3222-2233
Sites: